Qual upgrade vale a pena fazer na sua bike?

Qual upgrade vale a pena fazer na sua bike?

Todo ano você acompanha os lançamentos das marcas de bicicletas e fica imaginando em trocar de bike? Com a chegada da SeMexe, a plataforma online onde os apaixonados da bike podem comprar e vender com segurança, essas possibilidades de negócios aumentaram e talvez você nem precise de uma bike 0km para ser feliz.

“Uma bike “semi-nova” ou um “upgrade” adequado, sem dúvida, podem fazer sua cabeça, ou melhor, melhorar sua pedalada” – afirma Gabriel Novais, sócio fundador da SeMexe.

Dar aquele “talento” na sua velha magrela pode ser uma solução mais em conta, mas é quando surgem as dúvidas, como por exemplo, como avaliar a vida útil dos componentes? Quais peças realmente preciso trocar? Vale a pena restaurar a bike antiga ou melhor comprar outra?

Para responder algumas dessas dúvidas, consultamos os especialistas em mecânica da Escola Park Tool:

“Existe uma diferença muito grande entre manutenção preventiva e manutenção corretiva. A preventiva, como o próprio nome diz, você se antecipa ao problema e se previne antes de a bike começar a apresentar possíveis falhas; na corretiva você precisa agir para que a bicicleta volte ao normal, corrigindo um problema já apresentado. A economia, neste caso, é também financeira: a manutenção preventiva é sempre mais em conta do que a manutenção corretiva” – explica Henrique Zompero, que é diretor de ensino e fundador da Escola Park Tool no Brasil.

Para conseguir avaliar quais peças precisam ser substituídas nesta manutenção corretiva, o ponto de partida é efetuar uma limpeza geral:

“A primeira coisa que todo ciclista deve levar em consideração é a limpeza da bicicleta. Estamos falando da limpeza geral da bike, mais especificamente o sistema de transmissão: câmbios, corrente e cassete. Isso vale para qualquer perfil de usuário, desde quem pedala de vez em quando até quem pedala com grande frequência e exigindo muito da bicicleta. Mantê-la limpa e bem conservada é fundamental” – destaca Henrique que lembra que existem alguns softwares que lembram o ciclista quando ele precisa realizar manutenções, como o Bike Conecta.

Check-up

Após a limpeza do equipamento, é o momento de verificar os componentes. Uma boa dica para identificar algum problemas é escutar se a bike faz algum barulho.

“Um barulho é como se fosse a bicicleta gritando e pedindo por socorro. Cabe ao ciclista entender o que ela está dizendo – e se não entender, leve a um mecânico especializado” – aponta Henrique.

O check-up da bike envolve avaliar o desgaste de toda parte de transmissão, freios, rodas e componentes:

● Corrente: tem a vida útil mais reduzida em comparação às demais peças, geralmente feita para rodar 1.000km dependendo da manutenção e lubrificação;

● Coroas e cassete: observar se os dentes estão ficando “quadrados”;

● Cabos e conduítes: o sinal do desgaste é na troca de marchas ou frenagem mais “duras”;

● Câmbios: se a bike tem marchas, testar o funcionamento de todas elas;

● Freios: verificar as pastilhas do sistema a disco ou convencionais: “V-Brake”, cantilever, “ferradura”;

● Rodas: atenção especial aos pneus e câmaras de ar (se for o caso). Nos pneus, qualquer sinal de aparecimento de ranhuras, rachaduras, do arame ou camada inferior à borracha, é preciso efetuar a troca imediata. Geralmente, quando a bike fica parada muito tempo, os pneus vazios acabam ressecando a borracha, perdendo sua funcionalidade. Por fim, os aros em que é preciso observar se estão alinhados e sem amassados, influenciando diretamente no rendimento da bike.

● Componentes: fazer uma vistoria completa nas peças restantes, tais como: selim, canote, guidão, mesa, trocadores, manetes de freio, e pedais. É recomendado passar graxa e reapertar todos os parafusos da bike.

● Suspensões: se você não é um profissional capacitado, procure um especialista para mexer na sua suspensão: “Cada fabricante tem uma recomendação, mas normalmente as manutenções devem ser feitas no tempo máximo de 50 horas de pedal. Esse serviço que eu sempre recomendo levar em centros técnicos autorizados do fabricante, em que você só tem a ganhar: respaldo técnico, garantia do produto e qualidade do serviço” – acrescenta Henrique.

Na prática, depois da limpeza e lubrificação, é importante calibrar os pneus e dar uma volta na bike, testar a troca das marchas (se for o caso) e os freios. Ninguém melhor que você mesmo para conhecer sua bike e entender se tem algo errado.

Os melhores upgrades

Agora se você já fez a revisão geral, constatou que está tudo em funcionamento, mas continua querendo melhorar sua bike, veja a lista dos itens mais interessantes para se fazer um upgrade para:

Mais rendimento – Fique atento em tudo que se mexe na sua bike quando você está em movimento, como: rodas e a transmissão. São esses componentes que vão influenciar diretamente no rendimento da sua pedalada. Portanto, se você busca mais rendimento, melhor começar pelo conjunto das rodas, formados por cubo, raios, aro, câmara de ar e pneu. Os atletas prós geralmente têm rodas para treino e rodas de competição (mais leves).

Portanto, veja o que cabe no seu bolso e comece por aí.

Mais leveza – Se você é um daqueles ciclistas ao ver uma bike pergunta qual é o peso, provavelmente leva esse aspecto a sério na sua própria bike. O princípio de que tudo que se mexe na bike influência no rendimento, também vale para baixar o peso da conjunto, isto é, rodas e transmissão, incluindo aqui o pedivela e o cassete. Depois disso, outros componentes que podemos facilmente aliviar peso são: pedal, canote, selim, mesa, guidão, suporte de caramanhola… e suspensões, se for o caso.

Mais conforto – Agora se o negócio é deixar sua bike mais confortável para um passeio sem compromisso ou pedaladas longas, a dica principal é fazer um bikefit (ajuste da bike ao ciclista). Atualmente existem diversos métodos de Fit, mas o importante é deixar a bike na posição agradável ao seu usuário, de acordo com seus objetivos. Para deixar a bike mais agradável de pedalar, geralmente envolve o ajuste nos pontos de contato, como guidão, selim e pedal, ou seja, posição e ângulo do cockpit, associado ao tipo de selim apropriado ao ciclista.

Só o novo resolve

Agora, se depois de saber disso tudo você continua insatisfeito, a sugestão é colocar sua bike antiga a venda e comprar uma nova ou semi-nova em marketplaces confiáveis, como a SeMexe:

“Oferecemos uma busca especializada, com filtros desenhados por quem entende de bike. Além disso, somos obcecados por segurança e pela experiência do consumidor. Todos os vendedores são checados individualmente e temos um time que aprova item por item para garantirmos a qualidade do que vai para nosso site. E ainda falando de segurança, toda a transação financeira acontece dentro da SeMexe e o dinheiro só cai na conta do vendedor quando o comprador confirmar que recebeu tudo direitinho. Ah, e não tem custo para cadastrar o produto (apenas uma comissão quando a venda acontece) e o comprador pode parcelar em até 12 vezes!” – explica Rafael Papa, sócio fundador da SeMexe, que pontua alguns dos diferenciais da plataforma. “Não somos apenas um Marketplace da bike. Somos uma marca do esporte, que busca entender o que atletas amadores e entusiastas querem de fato. Nossa missão é levar o esporte para mais pessoas e aumentar o tempo de vida de itens esportivos incentivando a economia colaborativa” – complementa Gabriel Novais.